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Alunos do Centro Educacional Sandra Cavalcante (CESC) desenvolveram na última semana do ano letivo, um projeto para a construção de um semáforo funcional

A atividade faz parte do programa de aulas de robótica educacional aplicado pela EduMaker Brasil.

Quando pensamos em robótica educacional, a primeira impressão que vem à cabeça é de um processo de aprendizado para a construção de robôs. No entanto, a ideia vai muito além da construção de máquinas pois abre um horizonte para que o estudante possa desenvolver o seu senso crítico e ampliar o conhecimento, por meio de ferramentas tecnológicas, inserindo os jovens a um ambiente de solução de problemas e trabalho em equipe. A robótica educacional não apenas desperta o interesse pela tecnologia e inovação, mas também contribui para o surgimento de novos talentos.  

Apostando no potencial da ferramenta, os alunos do 9º ano e do ensino médio do Centro Educacional Sandra Cavalcante (CESC) participaram na última semana do ano letivo de uma aula para o desenvolvimento de um projeto para a construção de um semáforo funcional utilizando materiais como caixa de papelão, LEDs e a plataforma Arduino. A atividade faz parte do programa de aulas de robótica educacional aplicado pela escola e desenvolvido pela EduMaker Brasil, startup amazonense que une educação e tecnologia e leva o ensino de robótica para as salas de aula.

Na ocasião, os alunos viveram uma experiência de robótica associando-a à eletrônica, inovação, criatividade, organização de pensamentos, trabalho em equipe e superação de desafios. Além disso, durante a atividade eles tiveram a oportunidade de aprender sobre os princípios básicos de eletrônica e programação, utilizando o Arduino, uma ferramenta acessível e versátil, para criar um sistema que controlava os LEDs que representavam as cores do semáforo, permitindo que os estudantes entendessem como a programação está presente em objetos do cotidiano, como semáforos, e como eles funcionam.

De acordo com o fundador da EduMaker, professor Jhony Abreu, a construção do semáforo não apenas ensinou conceitos teóricos, mas também promoveu habilidades práticas e colaborativas. “Os alunos puderam trabalhar em equipe, compartilhando ideias e resolvendo problemas em conjunto. Além disso, a atividade desenvolveu a criatividade, a capacidade de solucionar problemas e a familiaridade com a tecnologia”, aponta o especialista.

Ainda segundo o professor, essa experiência prática permitiu que os estudantes aplicassem conhecimentos teóricos de forma tangível, conectando a teoria à prática de uma maneira significativa. “Ao construir o semáforo, eles compreenderam como os componentes eletrônicos se interligam e funcionam em conjunto, agregando um aprendizado contextualizado e relevante”, avalia Jhony.

Para a diretora de ensino do CESC, Vanessa Drumond, o uso da tecnologia desperta a criatividade e valores e abre um leque para que os alunos possam trazer suas ideias e colocá-las em prática dentro de uma ferramenta e ambiente totalmente tecnológico. A diretora acrescenta que além de ensinar conceitos de eletrônica e programação, a experiência incentivou o trabalho em equipe, a resolução de problemas e a aplicação prática do conhecimento adquirido. “Essa experiência de robótica educacional certamente contribuiu significativamente para o desenvolvimento cognitivo e habilidades futuras dos nossos alunos, oferecendo um diferencial em seu aprendizado e os posicionando diante do mercado de trabalho”, observa Vanessa.   

Aluno do 1º ano do ensino médio, Francisco Naja de Souza Neto, a atividade de construção do semáforo usando a plataforma Arduino foi fundamental, não apenas pelo exercício dentro das aulas de robótica apresentar a tecnologia como instrumento de aprendizado, mas por incentivar a compreensão e seu funcionamento na prática. “São mecanismos que podem contribuir para nossa vida que irão ajudar no futuro novas oportunidades para criação de soluções criativas para atender demandas e necessidades do mercado de trabalho”, conclui.

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